segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Apneia do sono leva à pressão alta e a outros problemas circulatórios








A apneia do sono é uma doença que ataca durante a noite, e a pessoa muitas vezes nem sabe que tem, mas o corpo vai sofrendo aos poucos, e o sistema circulatório pode ficar comprometido. Apesar dessas características, a apneia não pode ser considerada uma doença silenciosa, já que o seu principal sintoma é o ronco – repetido e bem alto.

Apneia, literalmente, é a ausência de respiração. Se ocorre quando o indivíduo dorme, é chamada de apneia obstrutiva do sono, pois a passagem do ar é dificultada. A falta de oxigênio leva a pessoa a acordar várias vezes durante a noite, muitas vezes sem perceber.


Em determinados momentos, o paciente literalmente para de respirar. As asfixias duram pelo menos 10 segundos, mas podem ser bem mais longas. Quando o cérebro percebe a falta de oxigênio, o corpo libera adrenalina e a pessoa acorda para respirar. Nesse processo, a pressão arterial sobe e o coração dispara.

Esse é o grande risco oferecido pela doença. A pessoa fica com arritmia cardíaca, que é quando o coração se acelera muitas vezes, e então ele corre maior risco de falhar. Além disso, a constante falta de oxigenação faz aumentar a pressão sanguínea, e com isso crescem os riscos de infartos e de acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

O ronco é o principal sinal da apneia, mas nem todo mundo que ronca tem a doença. Outros sinais são cansaço e sonolência durante o dia, falta de energia, baixa concentração, perda de memória, pressão alta, dores de cabeça matinais, irritação e até impotência sexual.

O principal fator de risco é a obesidade, mas é cada vez mais comum encontrar o problema em quem não é obeso. Mulheres depois da menopausa e crianças com amídala ou adenóide aumentada também podem sofrer apneia. Além disso, pessoas com alguma alteração de mandíbula, como queixo para trás, têm mais propensão a ter a doença.


Tratamento
Para detectar a apneia, existe um exame chamado polissonografia. Ele mede quantas vezes por hora a pessoa deixa de respirar durante o sono. Quando isso acontece mais de 30 vezes por hora, o caso é considerado grave.

Para melhorar a respiração durante o sono e evitar a apneia existe um aparelho chamado CPAP – é a sigla em inglês para pressão positiva contínua do ar. O paciente tem que dormir com uma máscara que puxa o ar de fora e o lança para dentro das vias respiratórias.


Com isso, a pressão do ar abre o caminho obstruído, leva oxigênio até os pulmões e evita o ronco porque a pessoa não precisa mais abrir a boca para respirar.

O aparelho é regulado com uma pressão diferente para cada paciente. Isso é importante, porque se a pressão for forte demais, pode provocar irritação nas vias respiratórias.

O exame de polissonografia é oferecido gratuitamente pela rede pública em alguns lugares, mas o tratamento com CPAP não.




Fonte: Portal G1

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Apneia obstrutiva do sono (SAOS)



Apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma parada respiratória provocada pelo colabamento das paredes da faringe. O distúrbio ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. Para ser mais exato, durante as crises, ela para de roncar por causa
do bloqueio da passagem de ar pela faringe.
A repetição dos episódios de apneia tem como consequência a menor oxigenação do sangue, o que pode redundar em danos ao organismo.
No adulto, as principais características do distúrbio são: 1) suspensão da respiração por 10 segundos em cinco ou mais episódios por hora de sono, 2) redução dos níveis de oxigênio no sangue. Nas crianças, bastam 2 ou 3 segundos de parada respiratória para o sangue dar sinais de falta de oxigênio.
A apneia obstrutiva do sono atinge mais os homens obesos de meia-idade. A enfermidade pode causar ou agravar quadros de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica, arritmias, infartos e insuficiência cardíaca congestiva. Muitas vezes, o tratamento da apneia é suficiente para redução e controle da pressão arterial.
Fatores agravantes
Alguns fatores contribuem para o aparecimento do ronco e da apneia:
* Amídalas e adenoides muito grandes;
* Obstrução crônica do nariz por causa de tumores, desvio de septo, pólipos nasais e hipertrofia dos cornetos;
* Dormir de barriga para cima;
* Queixo projetado um pouco para trás, que faz recuar a base da língua,
* Álcool, tabaco, medicamentos à base de benzodiazepínicos e refluxo gastroesofágico;
* Obesidade, porque favorece a infiltração de gordura na
faringe.
O sinergismo entre esses fatores potencializa a tendência para o estreitamento da faringe e para a apneia.
Sintomas
São sintomas da apneia obstrutiva do sono: ronco, sono agitado, falta de disposição e sonolência durante o dia, dor de cabeça, perturbação da memória, da atenção e da concentração, tendência à depressão, hipertensão, arritmias cardíacas e, especialmente, inúmeros microdespertares dos quais o portador do distúrbio pode lembrar-se ou não. Se chega a acordar por si mesmo, o faz por duas razões: o esforço que despende para respirar e a hipoxemia, que alerta seu cérebro sobre a falta de oxigênio.
Diagnóstico
Além do relato das pessoas que convivem com os portadores da apneia obstrutiva do sono, a avaliação médica e a polissonografia, exame para mapear o comportamento durante o sono, são dados importantes para fechar o diagnóstico.
A aplicação do Questionário Clínico de Berlin e da Escala de Sonolência de Epworth ajuda a identificar pessoas com risco de serem portadoras de SAOS.
Tratamento
O tratamento é sempre multidisciplinar e varia de acordo com a gravidade do caso. O primeiro recurso terapêutico é tentar reduzir os fatores agravantes da SAOS.
Para tanto, o paciente precisa:
* Combater as causas da obstrução nasal e do refluxo gastroesofágico;
* Perder peso;
* Dormir de lado;
* Evitar o uso de bebidas alcoólicas, calmantes, relaxantes musculares e cigarro algumas horas antes de dormir.
Se essas medidas não forem suficientes, pode-se recorrer, ainda, ao uso de próteses orais que evitam a queda da língua para trás, e aos CPAPsmáscaras especiais que mantêm pressão positiva e contínua sobre as vias aéreas, evitando sua obstrução. Há situações, porém, em que cirurgias ou cauterizações se fazem necessárias para corrigir os elementos que geram a obstrução, como os que estão associados às alterações das amídalas e adenóides.
Recomendações
* A adoção de medidas simples pode ajudá-lo a dormir melhor e a evitar as crises de apneia. Veja alguns exemplos:
* Procure estabelecer e respeitar os horários de deitar e levantar;
* Evite ingerir substâncias que contenham cafeína;
* Não fume pelo menos nas 4 ou 5 horas que antecedem o momento de ir para a cama;
* Não exagere no uso de bebidas alcoólicas, nem faça refeições pesadas antes de deitar.

Fonte: Dr. Drauzio Varella

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

CoughAssist auxílio a tosse

O CoughAssist não invasivo ajuda os pacientes a eliminar as secreções brônquicas quando eles não podem tossir por si mesmos, como em caso de doenças neuromusculares ou nas lesões da medula espinhal. O CoughAssist é um modo seguro e confortável de reduzir o risco de danos às vias aéreas e complicações respiratórias. 

O CoughAssist ajuda os pacientes ao melhorar ou substituir a remoção natural das secreções brônquicas com uma aplicação gradual de pressão positiva às vias aéreas, seguida por uma rápida troca para pressão negativa. O fluxo de ar inalado lentamente/expirado rapidamente simula o processo de tosse natural, enquanto evita problemas em potencial associados aos procedimentos mais invasivos.


Benefícios

Melhora ou substitui uma tosse ineficaz

Ajuda a remover as secreções pulmonares

Reduz a ocorrência de infecções respiratórias

Alternativa segura, não invasiva e confortável para a sucção

Fácil de operar, com tempos de inalação/expiração totalmente ajustáveis

Configurações ajustáveis do fluxo de inalação

Pode ser usado com uma máscara fácil, com um bocal ou com um adaptador para o tubo endotraqueal ou traqueostomia

Para pacientes adultos e pediátricos 



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