quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Boas Festas

Todos nós celebramos essa época de Natal com as pessoas queridas e especiais.
Temos certeza de que você também compartilhará nossa alegria e amor!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Distúrbios de sono atingem 70% das crianças na Capital

Ronco e apnéia obstrutiva são os principais problemas, indica estudo da Secretaria de Estado da Saúde.

A maioria das crianças de São Paulo tem algum tipo de distúrbio do sono. Conforme levantamento realizado pela Secretaria da Saúde com 330 pacientes do Hospital Estadual Cândido Fontoura (maior unidade pública de saúde especializada em atendimento infantil da capital), 70% das crianças dormem com dificuldade.

Foram avaliadas crianças entre 4 e 14 anos, de ambos os sexos, atendidas no ambulatório do hospital. Das que tinham problemas, 55% apresentavam distúrbios respiratórios (ronco e apnéia obstrutiva). Outras 27% possuíam hiper-hidrose do sono (excesso de suor à noite). E 10% constataram sonolência excessiva diurna.

Foram detectados também problemas de insônia em 3% dos pesquisados, distúrbios do despertar (terror noturno e paralisia do sono, por exemplo) em outros 3% e distúrbio da transição sono-vigília (agitação) em 2%.

O estudo revelou ainda que 57% das crianças com dificuldades para dormir são do sexo masculino. Os dados foram obtidos por meio de aplicação do questionário Sleep Disturbance Scale for Children, de padrão internacional.

Em alguns casos, as crianças foram encaminhadas para exame de polissonografia (registro durante a noite toda com instrumento apropriado, de fenômenos – cardíacos, respiratórios, neurológicos, musculares, oculares que, no seu conjunto, demonstram que o sono é constituído por uma sequência de fases, as quais, por sua vez, se agrupam em ciclos).

Atendimento especializado
“Alguns tipos de perturbação do sono podem prejudicar a qualidade de vida e o desempenho escolar. Por isso é importante que os pais fiquem atentos e busquem orientação de um profissional de saúde se perceberem algum problema.

O Hospital Estadual Cândido Fontoura oferece, gratuitamente, atendimento especializado para crianças com distúrbios do sono, como higiene do sono, cirurgias de amídala e acompanhamento com neurologistas e psicólogos.

Fonte: G1

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A apnéia é prejudicial ao coração



Além de ser prático, o aparelho intraoral funciona de maneira bem simples. Ele avança a mandíbula e a mantém firme nessa posição. Esse movimento faz com que os tecidos da garganta se "estiquem", aumentando a abertura para a passagem de ar e estimulando um reflexo que obriga a musculatura da faringe e arredores a ficar mais firme, evitando o ronco.

Pacientes com dificuldade de reter o aparelho, com alto índice de episódios de apneia (mais de 40 por hora) ou problemas na articulação da mandíbula (ATM) devem passar por rigorosa avaliação clínica para colocar o aparelho.

Apesar do ronco ser o sintoma mais incômodo, ao lado do sono diurno excessivo, a apneia do sono é mais preocupante, pois é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite provocada pela aproximação dos tecidos da garganta.

Essa proximidade fecha a passagem do ar e impede a respiração por alguns segundos. Os episódios podem se repetir várias vezes durante a noite e afetam vários órgãos do corpo, principalmente o coração.

A pessoa que sofre uma crise de apneia não corre o risco de morrer sufocada, pois o cérebro controla os níveis de oxigênio e de gás carbônico no sangue e a qualquer alteração a pessoa acorda e volta a respirar.

Mas, embora não mate diretamente, os seguidos episódios de interrupção da respiração aumentam em até 30% a possibilidade do desenvolvimento de arritmias, hipertensão, infarto e AVC.

Esses problemas aparecem com frequência em homens a partir dos 30 anos e nas mulheres quando entram na menopausa.

Fonte: O diário.com

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Máscara Nasal Comfort Gel - Respironics

Torna mais fácil a adaptação do paciente a máscara logo na primeira vez. As máscaras Comfort Gel têm um interior almofadado e graças ao gel azul auto-moldável, tornam ainda mais fácil a adaptação dos pacientes a máscara. Essa combinação alinhada ao seu desenho anatômico proporciona o conforto, estabilidade e vedação esperadas de uma máscara da linha Comfort.

O almofadado da máscara junto com o novo sistema de Seleção da Estabilidade, ajustam a máscara para uma melhor adaptação ao rosto do paciente. O espaçador na testa se ajusta automaticamente para garantir um melhor ajuste da máscara.

Graças aos seus espaçadores, seu dispositivo em Gel azulado, e sua variedade de tamanhos, as Máscaras Comfort Gel podem se adaptar a 100% dos pacientes durante 100% do tempo.

Características:
- Almofadado interno em gel personalizável e externo em silicone substituível.
- StabilitySelector ajustável encontra o melhor ângulo.
- Braço para testa pivotante.
- 2 conexões para cabeça com articulação esférica.

Com interior almofadado e gel, permite uma ótima adaptação, moldando-se ao formato da face. Não contém látex.

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Máscara Nasal Confort Classic

A máscara nasal Comfort Classic possui sua borda de silicone, o apoio de testa em gel e o suporte de velcro de quatro pontas, promovendo melhor ajuste e conforto ao paciente.

A Máscara Nasal ComfortClassic coloca o padrão de conforto e conveniência para entregar adaptação perfeita. Com sua remodelação especial com membrana de gel e de silicone, é totalmente "silenciosa" a sua exalação. Mais do que uma máscara que você pode viver com é onde o conforto vive!

Com esta máscara, um melhor conforto começa no ponto de contato.

Membrana exterior enche de ar para criar uma vedação confortável.

Espessa camada interna prevê um seguro adequado.

Dupla posição gel spacer moldes para o suporte da frente acrescentado conforto e estabilidade.

Abas seguram os pontos mais baixos posicionados sobre a máscara para melhorar conforto do paciente .

Fácil de manter: design com três peças somente.

Combine todas estas funcionalidades, e você tem uma máscara que pode ajudar a melhorar a aderência ao tratamento.

ComfortClassic Encontrar o Ajuste Correto.

Um bom ajuste é fundamental para garantir que a ComfortClassic irá satisfazer as necessidades do paciente.

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Fonte: Health Care

Saiba mais sobre a máscaras nasais e faciais



O uso de uma máscara adequada é essencial para o sucesso o tratamento. É necessário que a máscara que seja confortável e se encaixe corretamente. Você deve obter um bom  ajuste no rosto, evitando fugas de ar pela máscara, pois isso seria incômodo e reduziria a eficácia do tratamento.

Em geral é mais usada uma máscara nasal que abrange apenas o nariz. Existe uma boa variedade de máscaras nasais confortáveis e eficazes para atender às diferentes necessidades e os diferentes contornos do rosto. No entanto, algumas pessoas respiraram pela boca enquanto dormem. Neste caso, a melhor aposta é uma máscara oronasal (também conhecida como facial ou full face), que envolvem tanto o nariz e a boca simultaneamente.

Uma dica importante: abrir a boca devido à apnéia e respirar pela boca são fatores diferentes. Respiradores bucais, respiram pela boca durante o dia, possuem obstuções importantes no nariz, desvio de septo. Já respiradores nasais, acabam abrindo a boca devido à apnéia, neste caso, poderão usar uma máscara nasal.

A máscara facial é mais ou menos confortável do que a máscara nasal?
Cada um tem a sua preferência. Certas pessoas descobrem que preferem a máscara facial, enquanto outras preferem a nasal. É realmente uma questão de preferência pessoal. Contudo há pacientes que são respiradores bucais e necessitam de uma máscara oronasal.

É possível que desconforto seja encontrado no fato de as máscaras faciais são inevitavelmente maiores, sendo assim, o paciente pode ter um maior desconforto na adaptação.

Se você está inseguro sobre se você deve ou não usar uma máscara facial, responda rapidamente o interrogatório abaixo e se ainda estiver na dúvida, converse com nossos profissionais ou seu médico para uma orientação precisa.

Fonte: Site Resmed/ Respironics

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O que é Fisioterapia Neurológica


Fisioterapia Neurológica ou  Fisioterapia Neurofuncional, como é chamada nos dias de hoje, atua com base nos conceitos neurofisiológicos obtidos após condutas bem sucedidas, pesquisas intensas e árduo trabalho, direcionando-se o tratamento para a recuperação funcional mais rápida possível para o paciente seja ele pediátrico, adulto ou geriátrico. No Brasil, por muito tempo, pacientes neurológicos eram tratados com técnicas de cinesioterapia tradicional ou eram tratados em grandes ginásios através de mecanoterapia da mesma forma que os pacientes ortopédicos. Esta abordagem foi também muito empregada em pacientes com lesão neurológica periférica, como as crianças portadoras de poliomielite.
A fisioterapia neurofuncional compartilha desse aprimoramento e pode minimizar as deficiências advindas das doenças que acometem o sistema nervoso como: Paralisia Cerebral, Esclerose Múltipla, Acidente Vascular Encefálico (derrame cerebral) dentre outras. A reabilitação tem como intuito restaurar a identidade pessoal e social dos pacientes que sofreram lesões no córtex, tronco cerebral, medula espinhal, nervo periférico, junção neuromuscular e no músculo, buscando o bem estar físico e emocional do indivíduo.

O tratamento é globalizado e tem como objetivos principais: Prevenir deformidades, orientar a família e o paciente seja ele adulto ou criança, Normalizar o tônus postural, Melhorar habilidades cognitivas e de memória, Reintegrar o paciente a sociedade, Diminuir padrões patológicos, Prevenir instalação de doenças pulmonares ou qualquer outra intercorrência, Manter ou aumentar a amplitude de movimento, Reduzir a espasticidade, Estimular as atividades de vida diária, a alimentação, o retreinamento da bexiga e intestinos, a exploração vocacional e de lazer; Otimizar a qualidade de vida do paciente.

Diversas são as patologias neurológicas que podem ser tratadas pela fisioterapia. Dentre elas, discorreremos sobre as mais comuns: Hemiplegia: Ocorre geralmente após um acidente vascular encefálico (Derrame Cerebral) onde o individuo geralmente fica com um lado do corpo paralisado. Tratamento Fisioterapêutico: A reabilitação na hemiplegia é iniciada logo após o acidente vascular para fazer com que o paciente saia da cama e consiga realizar suas atividades mais independentemente possível.

A participação ativa do paciente é fundamental com o fisioterapeuta, para que ele possa aprender a controlar sua musculatura e movimentos anormais. Doença de Parkinson: O paciente apresenta: tremor, bradicinesia (lentidão dos movimentos), rigidez muscular, alterações posturais e quedas freqüentes. Tratamento Fisioterapêutico: O principal objetivo nesta patologia é trabalhar alongamento para melhorar amplitude do movimento, alinhar e melhorar a postura, treinar a marcha (com oscilação dos membros superiores), estimular reações de equilíbrio, treinar sentar e levantar de cadeiras, extensão e rotação do tronco.

Os exercícios específicos e regulares são de fundamental importância para manter o paciente forte, flexível e funcional. Polineuropatia: Refere-se aos obstáculos em que os nervos periféricos são afetados por um ou mais processos patológicos, levando-os á incapacidade motora. Tratamento Fisioterapêutico: Na polineuropatia iniciaremos com cuidados respiratórios, controle de dor, fortalecimento muscular, treino de equilíbrio e adaptações às possíveis incapacidades do paciente. Traumatismo Craniano: Depois de algum trauma, o cérebro quando lesado pode levar o paciente ao coma, déficits físicos e incapacidade.

Tratamento Fisioterapêutico: A prevenção de contraturas, a manutenção da função respiratória, a diminuição da elasticidade, a melhora da amplitude de movimento, a normalização de movimento e do tônus postural e o reforço das habilidades remanescentes serão as prioridades neste caso. Paralisia cerebral: O paciente, em geral pediátrico, apresenta variações no tônus, problemas na coordenação da postura e nos movimentos. Suas atividades são baseadas no uso da mobilidade anormal, tornando-se cada vez mais limitadas. Tratamento Fisioterapêutico: Usaremos aqui o desenvolvimento dos padrões de coordenação de movimento da criança normal.

Facilitaremos o movimento combinado com inibição em situações funcionais em sua vida diária. Através dessas atividades, a criança tem a experiência de sensação de um movimento. Vale acrescentar que os métodos de fisioterapia são cada vez mais valorizados pelos pacientes e por profissionais de saúde em geral. Na prática, a Fisioterapia Neurofuncional é aplicada com base em vários dos métodos de tratamento. É comum que o fisioterapeuta selecione técnicas específicas de diversos métodos de tratamento aplicando-as de acordo com as necessidades de seus pacientes.

Também se observa um enorme grau de liberdade criativa baseado nos conceitos gerais de cada método e na competência e profissionalismo de cada fisioterapeuta. Considerando-se que, seja qual for o método, o objetivo geral é promover o aprendizado ou reaprendizado motor desenvolvendo nos pacientes a capacidade de executar atividades motoras o mais próximo possível do normal. De qualquer forma, não se pode esquecer que um fisioterapeuta sensível, capaz de estabelecer uma boa relação terapeuta X paciente, pode operar milagres no processo de recuperação de seu doente neurológico.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Idosos podem dormir menos do que os jovens sem prejudicar a saúde

 
Um estudo recente realizado pelo Clinical Research Center, da Universidade de Surrey (Reino Unido) e publicado pela Sleep, a revista da Associated Professional Sleep Societies concluiu que idosos em boas condições de saúde têm menor necessidade de dormir do que os jovens e adultos de meia idade. 

Os cientistas avaliaram 110 pessoas de diferentes idades, todas saudáveis, que foram mantidas por um período de oito horas na cama. Os idosos com mais de 65 anos chegam a ter 20 minutos a menos de sono que os adultos entre 40 a 50 anos. Enquanto, os jovens de 20 anos chegam a dormir 44 minutos a mais que os idosos. A pesquisa também reafirma a ideia de que os mais velhos sentem menos sono ao longo do dia do que os jovens e adultos.

De acordo com os pesquisadores, um envelhecimento saudável está naturalmente relacionado a esta condição e a menor necessidade de sono. Um dos importantes objetivos do estudo foi encontrar uma solução para o tratamento da insônia entre os idosos. Ao considerar sua menor necessidade de dormir, uma boa opção seria restringir as horas de sono, fazendo com que o descanso seja mais profundo. 


Dormir faz bem Independentemente da idade, a insônia e a apatia diurna podem indicar disfunções e ter consequências sérias, que vão desde os lapsos durante as atividades rotineiras (conhecidas como "pescadas"), até a depressão, além da diminuição do rendimento no trabalho e nos estudos, o maior risco de sofrer acidentes de trânsito e a irritabilidade.

Se você tem tido dificuldades em dormir, é fundamental procurar um especialista, pois a insônia tem cura e demanda, principalmente, algumas modificações de hábitos.

Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Menopausa e dores podem atrapalhar o sono de mulheres na meia idade


As dores e as ondas de calor que, frequentemente, ocorrem com a menopausa atrapalham consideravelmente o sono das mulheres, segundo especialistas da Universidade Rush, nos Estados Unidos. Mais de uma coisa contribui para dificuldades de sono nas mulheres de meia idade e naquelas que estão passando pela menopausa. Os sintomas da menopausa e a dor agem juntos e devem ser considerados. 

Em estudo recentemente apresentado no encontro anual da Sociedade Norte Americana de Menopausa, que avaliou a qualidade do sono de 314 mulheres, o pesquisador e sua equipe observaram que os sintomas da menopausa cumprem um papel determinante nas dificuldades de sono das mulheres. Além disso, os resultados mostraram que a dor tem um efeito independente sobre a insônia e a eficiência do sono (tempo gasto na cama efetivamente dormindo).


Baseados nos resultados, os especialistas destacam que o primeiro passo para amenizar esses problemas é melhorar a "higiene do sono", evitando exercícios e agitação antes de ir para a cama, e escolhendo um ambiente quieto e escuro para dormir. Mantenha horas regulares de ir para a cama e de se levantar, e use a cama como lugar de dormir, não de fazer outras coisas.


Para mulheres que estão na menopausa ou chegando lá, e que apresentam sintomas que atrapalham o sono, os especialistas indicam uma breve terapia de reposição hormonal, desde que não haja contraindicações para seu caso específico. E o mais importante é consultar um médico nesses casos. Mulheres na menopausa não dormem bem e quase todas assumem que é devido às ondas de calor. E enquanto isso é um fator, a dor pode ser outro. Quando você falar com seu médico sobre sono, mencione a dor se você estiver sentindo alguma.



Fonte: Uol.com

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Apnéia do Sono tem tratamento?

 
A apnéia do sono é um grupo de distúrbios graves do sono nos quais a respiração é interrompida repetidamente durante o sono (apnéia), durante um tempo suficientemente longo a ponto de reduzir a oxigenação do sangue e do cérebro e aumentar a quantidade de dióxido de carbono. A apnéia do sono pode ser obstrutiva ou central. A apnéia do sono obstrutiva é causada por uma obstrução da garganta ou das vias aéreas superiores.


A apnéia do sono central é causada por uma disfunção da área do cérebro responsável pelo controle da respiração. Algumas vezes, em casos de apnéia do sono obstrutiva, a combinação da manutenção prolongada da concentração baixa de oxigênio e da concentração elevada de dióxido de carbono diminui a sensibilidade do cérebro a essas alterações, adicionando um elemento de apnéia central ao problema. Geralmente, a apnéia do sono obstrutiva ocorre em homens obesos, os quais, em sua maioria, tentam dormir em decúbito dorsal (apoiados sobre as costas). O distúrbio é muito menos comum em mulheres.

A obesidade, provavelmente em combinação com o envelhecimento dos tecidos orgânicos e outros fatores, acarreta um estreitamento das vias aéreas superiores. O tabagismo, o uso excessivo de bebidas alcoólicas e as doenças pulmonares (p.ex., enfisema) aumentam o risco de apnéia do sono obstrutiva. A predisposição à apnéia do sono – garganta e vias aéreas estreitas – pode ser hereditária, afetando diversos membros de uma família.

Sintomas
Como os sintomas ocorrem durante o sono, eles devem ser descritos por alguém que observe o indivíduo enquanto ele dorme. O sintoma mais comum é o ronco associado a episódios de respiração ofegante, engasgos, pausas da respiração e episódios de despertar súbito. Nos casos graves, os indivíduos apresentam episódos repetidos de engasgamento obstrutivo relacionado ao sono, tanto durante a noite quanto durante o dia.
 
 
Finalmente, esses episódios interferem na atividade laborativa diurna e aumentam o risco de complicações. Uma apnéia do sono prolongada e grave pode causar cefaléia, sonolência excessiva durante o dia, atividade mental diminuída e, finalmente, insuficiência cardíaca e pulmonar. Nesta última fase, os pulmões não são capazes de oxigenar o sangue adequadamente nem de eliminar o dióxido de carbono.
 

Diagnóstico
Nos estágios iniciais, a apnéia do sono é freqüentemente diagnosticada baseando-se nas informações fornecidas pela pessoa que dorme com o paciente, a qual pode descrever roncos altos ou ruídos ofegantes e episódios de despertar com sobressalto associados ao engasgamento. Além disso, o indivíduo pode apresentar piora da fadiga durante o dia. A confirmação do diagnóstico e uma avaliação de sua gravidade são melhor realizadas em um laboratório de estudos do sono. Essas análises podem auxiliar o médico na diferenciação entre a apnéia do sono obstrutiva e a apnéia do sono central.
 
Tratamento
Para os indivíduos com apnéia do sono obstrutiva, as primeiras medidas a serem tomadas são deixar de fumar, evitar o uso excessivo de bebidas alcoólicas e perder peso. Aqueles que roncam muito e engasgam freqüentemente durante o sono não devem tomar tranquilizantes, medicamentos para dormir e outros sedativos. Os indivíduos com apnéia do sono central habitualmente são beneficiados com o uso de um respirador artificial, o qual é utilizado durante as horas de sono. A mudança de posição durante o sono é importante. Os indivíduos que roncam são aconselhados a dormir de lado ou com em decúbito ventral, com a face voltada para baixo.
 

Se esses procedimentos simples não eliminarem a apnéia do sono, pode ser utilizado um aparelho de pressão positiva contínua das vias aéreas com o auxílio de um dispositivo como, por exemplo, uma máscara de oxigênio que libera uma mistura de ar e oxigênio através das narinas. Esse aparelho mantém as vias aéreas abertas, auxiliando a respiração regular. Excetuandose os alcoolistas, quase todos os indivíduos adaptam-se a esses aparelhos. Dispositivos bucais, confeccionados por dentistas, podem reduzir as apnéias e o ronco em muitos indivíduos.
 

Raramente um indivíduo com apnéia do sono grave necessita de uma traqueostomia, um procedimento cirúrgico que cria uma abertura permanente na traquéia através do pescoço. Algumas vezes são realizados outros procedimentos cirúrgicos para alargamento das vias aéreas superiores, visando aliviar o problema. Contudo, essas medidas somente são necessárias em casos extremos e, normalmente, são realizadas por um especialista.
 
 
Vídeo Apnéia do Sono | Tratamento
 
 
 
Fonte: Fisionet 

Travesseiros para CPAP e BIPAP


 
Utilizar uma máquina de CPAP pode exigir algumas mudanças tais como a posição de dormir. Para auxiliar na adaptação existem travesseiros especiais para uso dos equipamentos. 

Apnéia do sono é o distúrbio caracterizado por pausas na respiração durante o sono. Um dos tipos mais comuns de tratamento não-invasivo para esta doença é o uso do CPAP.
Dormir com travesseiros apropriados traz mais conforto ao paciente.

 Travesseiros tradicionais podem interferir no tubo e máscara de CPAP, que são utilizados por pacientes com apnéia do sono. Travesseiros para CPAP tem recortes especialmente desenvolvidos para acomodar o equipamento.

Este travesseiro pode ser destinado aos aparelhos CPAP e BIPAP

 Fique atento:

-O travesseiro deve ser capaz de apoiar adequadamente sua cabeça e pescoço;

- Um travesseiro bom vai promover um alinhamento adequado da cabeça, pescoço e coluna.

-Travesseiros para aparelhos de tratamento de apnéia do sono tem diferentes formas e tamanhos, escolha um que se encaixa perfeitamente a sua necessidade.


Lembrando que antes de iniciar qualquer tratamento, o indicado é consultar primeiro o seu médico.

Fisioterapia no Tratamento da Apnéia Obstrutiva do Sono


A atuação do fisioterapeuta nos distúrbios respiratórios relacionados ao sono dirige-se principalmente à Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS), pois esta é considerada uma doença com alta prevalência reconhecida pelos episódios respiratórios obstrutivos intermitentes durante o sono.

A SAOS é reconhecida como importante causa do aumento da morbidade e da mortalidade em seus portadores. As conseqüências da síndrome englobam desde acidentes causados por sonolência excessiva diurna, diminuição do desempenho cognitivo, até risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e doenças metabólicas. A terapia por pressão aérea positiva, ou Continuous Positive Airway Pressure (CPAP), na rotina fisioterapêutica é muito utilizada em casos de microatelectasias, de profilaxia da insuficiência respiratória aguda, de hipoventilação alveolar, entre outros. Para o tratamento da SAOS, o CPAP é o tratamento primário e é considerado padrão ouro.

Demonstrou-se que a utilização do CPAP normaliza a arquitetura do sono, reduz a sonolência diurna, melhora o desempenho diurno, melhora o humor, reduz acidentes automobilísticos e tende a diminuir a pressão arterial em portadores da SAOS. Apesar da alta eficácia do tratamento com CPAP, muitos pacientes não usufruem todas as vantagens por não aderirem ao tratamento. A eficácia do tratamento da SAOS é limitada pela variabilidade de adesão à terapia prescrita. A adesão ao tratamento com CPAP foi estabelecida pela utilização maior do que quatro horas de sono, cinco dias por semana. Foi relatado que 23% dos pacientes desistem de utilizar o CPAP em um período de cinco anos, sendo que a maioria desiste no primeiro ano.

Considerando que a apnéia obstrutiva do sono está associada ao aumento do risco fatal e não fatal de um evento cardiovascular, com maior propensão à morte súbita durante o sono e aumento de risco para Acidente Vascular Cerebral (AVC), as implicações da SAOS não tratadas podem ser desastrosas para o indivíduo e para a sociedade e não podem ser ignorada. A atuação do fisioterapeuta no tratamento da SAOS começa na titulação pressórica do CPAP durante o exame de polissonografia, com informações sobre o procedimento de titulação, sobre a doença e sobre suas conseqüências.


Após a prescrição médica da utilização do CPAP, inicia-se o programa de educação continuada no tratamento da SAOS, que focaliza o acompanhamento inicial, pois sabe se que a primeira semana de tratamento pode predizer a utilização em longo prazo. O protocolo engloba o acompanhamento de cinco primeiras consultas distribuídas a partir da primeira consulta, seguida da primeira semana de utilização, primeiro mês de utilização, terceiro mês de utilização e sexto mês de utilização.


O resultado do exame de polissonografia com titulação de CPAP fornece parâmetros de como o paciente reagiu à titulação de CPAP, além da possibilidade de observação de detalhes do padrão do sono, e para isso é importante apresentar o exame basal para método comparativo.


Outro item importante para observar no exame é o índice de apnéia/hipopnéia (IAH) a cada graduação pressórica, podendo associar também aos estágios do sono e ao decúbito, informando sobre o tipo de CPAP mais adequado ao paciente. Os aparelhos de CPAP de pressão fixa possuem variação pressórica entre 4 cm a 20 cm de H2O, que poderá ajustar-se na pressão prescrita pelo médico. A maioria dos aparelhos dispõe do botão de “rampa”, que é um dispositivo que proporciona mais conforto ao paciente: a pressão diminui para auxiliar o adormecer e aumenta gradualmente em um intervalo que pode se ajustar desde 0 a 45 minutos em alguns aparelhos.


Fonte: Portal Racine

O que é Polissonografia?


Polissonografia é um exame que faz o registro completo da atividade elétrica cerebral, da respiração e de sinais indicativos de relaxamento muscular, movimentos oculares, oxigenação sanguínea, batimento cardíaco, conforme o objetivo do estudo do sono. A Polissonografia é indicada para diagnóstico de diversos distúrbios do sono, incluindo Apnéias e Roncos. Assim, é útil para o diagnóstico de insônia e dos distúrbios respiratórios do sono, sonambulismo, terror noturno, ranger de dentes (bruxismo), fibromialgia e outros. 

2- Como é realizada a Polissonografia 
A polissonografia é realizada sob a supervisão de profissional técnico especializado. O paciente deve dormir com sensores fixados no corpo e que permitem o registro de diversas funções durante o sono. Os sensores (ou eletrodos) são fixados de maneira a permitir ao paciente movimentar-se durante o exame, não atrapalhando o sono. 

 3- Qual o equipamento ideal para realizar a Polissonografia? 
O registro polissonográfico pode ser realizado em um equipamento analógico ou digital. O mais importante é que este ofereça recursos tecnológicos seguros para um registro de boa qualidade.


4- Quais são os procedimentos para se realizar uma Polissonografia?

Um profissional irá recepcioná-lo e iniciar os procedimentos para realização do exame, será solicitado o preenchimento de alguns questionários pré-exame. O paciente será, então, encaminhado para o quarto onde irá dormir e as luzes serão apagadas, iniciando-se, assim, o registro polissonográfico. O profissional acompanhará o registro, intervindo sempre que necessário. Pela manhã, encerra-se o registro, e são retirados os eletrodos, será solicitado o preenchimento de um questionário do pós-exame e a seguir o paciente é liberado. O registro será analisado por médico, e emitido um laudo que o paciente deverá encaminhar ao médico solicitante podendo ser retirado o resultado pela Internet.

5- Quem deve laudar a Polissonografia?
O médico que interpreta uma polissonografia deve ser habilitado e experiente na análise dos sinais biológicos registrados como o eletrocardiograma , eletroencefalograma, etc.

 6- Como é interpretada a Polissonografia ?
O estagiamento da polissonografia segue a proposta de Rechtschaffen and Kales, de 1968. Os parâmetros mínimos para a realização do estagiamento do sono são o eletrencefalograma, o eletro-oculograma e o eletromiograma sub-mentoniano. O sono é divido em Sono com Movimentos Oculares Rápidos (Sono REM) e Sono sem Movimentos Oculares Rápidos (Sono NREM), que por sua vez é ainda sub-dividido em sono fases 1, 2, 3, e 4, conforme o sono se torna mais profundo. Cada uma destas fases apresenta características próprias, e o seu conhecimento é fundamental para a adequada interpretação da polissonografia. Quando se avaliam eventos relacionados ao sono, a interpretação correta da polissonografia se torna ainda mais importante, pois esta avaliação baseia-se no tempo que o paciente efetivamente dorme, e não em todo o tempo que é registrado. Além disso, alguns eventos registrados podem ser normais em algumas fases do sono e anormais em outras.

 7- Quais as vantagens da Polissonografia ? 
A polissonografia oferece várias vantagens. Uma delas é que permite identificar diversas alterações intrínsecas do sono, assim como distúrbios relacionados ao sono, como é o caso dos distúrbios respiratórios. As múltiplas variáveis registradas na polissonografia tornam a interpretação do exame mais fácil. A polissonografia permite ainda um ajuste mais flexível dos parâmetros avaliados, permitindo assim avaliar melhor as repercussões respiratórias sobre o sono e vice-versa. Outra vantagem é presença do profissional técnico, que pode intervir durante a realização do exame, sempre que necessário, além de ser importante para dar todo o apoio necessário ao paciente. A presença do profissional técnico permite ainda o ajuste na pressão do CPAP (aparelho para auxiliar a respiração de pessoas que tem Roncos e Apnéias do Sono) quando necessário.

 8- O que o paciente precisa no dia do exame de polissonografia? 
- Vir de cabelo limpo e seco lavado somente com shampoo, sem gel e sem condicionador

 - Babear-se (Somente para paciente que não usa barba)

 - Jantar normalmente no dia do exame, evitar o consumo de café puro, refrigerante e cafeinados

 - Trazer objetos de higiene e uso pessoal

 - Trazer pijama de preferência aberto na frente, ou que tenha gola larga

 - Trazer toalha de banho

 - Se estiver tomando medicação, continuar tomando normalmente, anotar os nome e trazer no dia do exame

 - Não deve trazer acompanhante

 - Se tiver alergia a acetona ou colódio elástico, deve- se informar está condição e, nesta condição o exame não será realizado

 - Não ingerir bebida alcoólica, refrigerante e cafeinados (48 hs antes do exame)
Obs.: - Trazer guia de autorização, pedido médico, carteirinha do convênio, RG.
- A validade da guia e do pedido médico e em geral de 30 dias, a partir da data de emissão


 Fonte: Instituto do Sono.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Apnéia do sono em crianças


Estudos estimam que 10% das crianças roncam e tem síndrome de apnéia obstrutiva do sono. É importante saber que distúrbios respiratórios em crianças podem diferir da dos adultos em termos de causa, sintomas, diagnóstico e tratamento.

Como os sintomas da apnéia do sono em crianças geralmente são mais sutis do que os adultos, o reconhecimento e diagnóstico em crianças requer a atenção sobre um conjunto de características.

Os sintomas da apnéia do sono em crianças são ronco mais alto do que a respiração, bem como a respiração bucal, sono agitado incluindo suores e sonolência diurna excessiva. Outros sinais da doença em crianças são dificuldade de aprendizagem, mudanças de personalidade e comportamento anti-social.
Em conjunto com a apnéia pode-se encontrar ainda amígdalas e adenóides ampliadas obstruindo constantemente as vias aéreas, infecções do trato respiratório, hipertensão e problemas cardíacos.

Causas da apnéia do sono em crianças
O aumento das amídalas e adenóides são a causa mais comum de apnéia do sono em crianças, excesso de peso também contribui para desenvolver a doença devido ao excesso de tecido nas vias aéreas.
Exames médicos normalmente podem identificar amígdalas e / ou adenóides ampliadas, porem é recomendado o teste de polissonografia para diagnosticar a apnéia do sono. Este exame revela o grau do problema já indicando o caminho para o melhor tratamento.

Não tratar a apnéia do sono em crianças pode acarretar diversas consequências negativas como insuficiência cardíaca, pulmonar e problemas de saúde em geral.
Nos bebês o risco é ainda maior, uma vez que seus corpos ainda não estão totalmente desenvolvidos, a apnéia pode trazer danos a saúde e a vida. Crianças pequenas não compreendem e não expressam muito bem o que sentem, não conseguindo explicar as dificuldades pelas quais estão passando, por esse motivo é preciso ficar atento aos sintomas. A detecção precoce e seu tratamento devem ser prioridade.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Apnéia Obstrutiva do Sono nos Estados Unidos


Estudos mostram que cerca de 12 milhões de americanos tem apnéia obstrutiva do sono, e é provável que outros milhões não saibam que tem a doença.
Este problema é causado pelo “relaxamento” excesivo dos músculos da garganta ocasionando o bloqueio das vias respiratórias durante o sono, ou seja, a pessoa para de respirar várias vezes durante a noite.


O não tratamento da Apnéia Obstrutiva do Sono pode levar à pressão alta, doenças cardíacas, diabetes e aumento do risco de acidentes por causa de fadiga durante o dia.

Geralmente, os músculos da parte superior da garganta ajudam a manter as vias respiratórias abertas e permitem o fluxo do ar para os pulmões. Embora esses músculos costumem relaxar durante o sono, a faringe permanece aberta o bastante para permitir a passagem do ar.

Entretanto, em algumas pessoas, essa região da garganta é mais estreita. Quando os músculos das vias aéreas superiores relaxam durante o sono, pode haver sua oclusão total. Isso impede que o ar chegue aos pulmões.

Podem ocorrer roncos altos e respiração forçada. Durante o sono profundo, a respiração pode ser interrompida por um período (geralmente mais de 10 segundos). Isso é chamado de apneia.

Um episódio de apneia é seguido por uma tentativa súbita de respirar e uma alteração para uma etapa mais leve de sono. O resultado é um sono fragmentado ou interrompido que não é revigorante. Como consequência, as pessoas com apneia do sono sentem-se mais lentas ou sonolentas durante o dia, o que recebe o nome de sonolência excessiva diurna.

Homens idosos e obesos parecem apresentar um risco maior, embora muitas pessoas com apneia obstrutiva do sono não sejam obesas.

Os fatores a seguir também podem aumentar seu risco de apresentar apneia obstrutiva do sono:

  • Determinados formatos de palato e mandíbula
  • Tensilas e adenoides grandes em crianças
  • Pescoço ou clavícula largos
  • Língua grande
  • Via respiratória estreita
  • Obstrução nasal
  • Obesidade

Ingerir álcool ou usar sedativos antes de dormir pode aumentar a probabilidade de um episódio de apneia.

Sintomas


Normalmente, uma pessoa com apneia obstrutiva do sono não sabe que tem episódios de apneia durante a noite. Seus familiares, principalmente os cônjuges, presenciam os períodos de apneia.

Um paciente com apneia obstrutiva do sono normalmente ronca profundamente logo após adormecer. O ronco continua em ritmo regular por algum tempo, tornando-se cada vez mais alto. Em seguida, é interrompido por um longo período de silêncio durante o qual não há respiração. Essa oclusão é seguida por um urro alto e um suspiro e o ronco recomeça. Esse padrão é repetido com frequência durante toda a noite.

Os principais sintomas costumam estar associados à sonolência excessiva diurna:

  • Sonolência diurna anormal, inclusive adormecer em momentos inadequados
  • Acordar cansado pela manhã
    Outros sintomas possíveis:
    • Depressão (possivelmente)
    • Problemas de memória
    • Cefaleia diurna
    • Mudanças de personalidade
    • Falta de concentração
    • Sono agitado e irregular
    • Despertar frequente durante o sono para urinar
    • Insônia
    Fonte: Minha Vida

    Máscara para CPAP


    O tratamento com CPAP para a Apnéia do Sono tem proporcionado resultados eficientes e benéficos para pessoas com esse problema.

    Durante o sono, os músculos do corpo relaxam, assim também ocorre com os músculos da garganta. Nesta situação eles tendem a tocar uns nos outros bloqueando a passagem de ar. Usando equipamentos como o CPAP que envia ar pressurizado para dentro das vias respiratórias o processo de respiração é mantido normalmente.

    Adquirir um CPAP e começar a usá-lo sem orientação especializada pode fazer com que o tratamento não seja eficaz.



    Existem restrições e diretrizes que devem ser seguidas, uma delas é a escolha da máscara ideal. Existem diversos tipos de máscaras especialmente criadas para ajudar os usuários.

    Podemos dividir em dois grupos: máscara facial e máscara nasal, e dentro de cada grupo estão as variedade de modelos.

    As máscaras faciais encontradas hoje no mercado de fisioterapia respiratória não são desconfortáveis, mesmo cobrindo parte do rosto.
    As empresas fabricantes avaliam e analisam diversos pontos para trazer conforto e eficácia em seus produtos.
    Até mesmo um travesseiro foi desenvolvido para garantir uma boa noite de sono sem interrupções.
     
    Uma alternativa para quem não se adapta a máscara facial é a máscara nasal.
    Com a mesma preocupação de bem estar, foi projetada para garantir a qualidade do tratamento enviando ar apenas através das vias nasais.


    Veja aonde comprar máscaras nasais
    http://www.physicalcare.com.br/loja-mascaras-nasais.asp

    Oxímetro de pulso



    O Oxímetro de Pulso é um dispositivo médico utilizado para medir a quantidade de oxigênio no sangue. É um pequeno aparelho eletrônico normalmente colocado na extremidade do dedo.

    Ele utiliza infravermelho e então produz a leitura do nível de oxigenação do sangue, é uma ferramenta valiosa em qualquer situação que mede de forma rápida e precisa a saturação de oxigênio no sangue e também a frequência do pulso.

    Medir a quantidade de oxigênio no sangue é uma maneira precisa de monitorar pacientes com problemas respiratórios.

    segunda-feira, 31 de outubro de 2011

    Distúrbios do Sono atingem 70% das crianças na Capital

     
    Ronco e apnéia obstrutiva são os principais problemas, indica estudo da Secretaria de Estado da Saúde.

    A maioria das crianças de São Paulo tem algum tipo de distúrbio do sono. Conforme levantamento realizado pela Secretaria da Saúde com 330 pacientes do Hospital Estadual Cândido Fontoura (maior unidade pública de saúde especializada em atendimento infantil da capital), 70% das crianças dormem com dificuldade.


    Foram avaliadas crianças entre 4 e 14 anos, de ambos os sexos, atendidas no ambulatório do hospital. Das que tinham problemas, 55% apresentavam distúrbios respiratórios (ronco e apnéia obstrutiva). Outras 27% possuíam hiper-hidrose do sono (excesso de suor à noite). E 10% constataram sonolência excessiva diurna.


    Foram detectados também problemas de insônia em 3% dos pesquisados, distúrbios do despertar (terror noturno e paralisia do sono, por exemplo) em outros 3% e distúrbio da transição sono-vigília (agitação) em 2%.


    O estudo revelou ainda que 57% das crianças com dificuldades para dormir são do sexo masculino. Os dados foram obtidos por meio de aplicação do questionário Sleep Disturbance Scale for Children, de padrão internacional. Em alguns casos, as crianças foram encaminhadas para exame de polissonografia (registro durante a noite toda com instrumento apropriado, de fenômenos – cardíacos, respiratórios, neurológicos, musculares, oculares – que, no seu conjunto, demonstram que o sono é constituído por uma seqüência de fases, as quais, por sua vez, se agrupam em ciclos).

     
    Atendimento especializado

    Alguns tipos de perturbação do sono podem prejudicar a qualidade de vida e o desempenho escolar. Por isso é importante que os pais fiquem atentos e busquem orientação de um profissional de saúde se perceberem algum problema.


    Fonte: SP notícias

    quinta-feira, 27 de outubro de 2011

    CPAP e Apnéia do Sono

    A forma mais conservadora de tratamento das apnéias do sono e da hipoventilação da obesidade é também a mais bem aceita pelos pacientes. É ainda, considerada a forma mais eficiente de tratamento. Consiste do uso de pressão positiva aplicada as vias aéreas superiores durante o sono, através de máscara nasal ou facial.
     
     
    Atualmente existem diferentes modos de aplicação da pressão positiva nas vias aéreas: a) o modo clássico aplicado à maioria dos pacientes utiliza pressão positiva contínua por meio de dispositivo apropriado chamado aparelho de CPAP (Continuous Positive Airway Pressure);
     
    b) Outro modo, geralmente aplicado aos pacientes obesos hipercapneicos, utiliza pressão positiva em dois níveis, inspiratório e expiratório, por meio de aparelho de BiPAP (Bi-level Positive Airway Pressure);
     
    c) Por fim, aparelho com ajuste automático dos níveis de pressão positiva denominado de Auto-CPAP constitui uma variante do método clássico ficando reservado a situações mais específicas.



    Representação esquemática do aparelho de CPAP. O aparelho funciona com a acoplagem de acessórios indispensáveis ao funcionamento do sistema, a saber: 1) máscara nasal (ou facial, em casos especiais); 2) tubo flexível para conexão da máscara ao aparelho; 3) aparelho de CPAP.
     
     
    O que é o CPAP e como age sobre as vias aéreas?
     
    O aparelho de CPAP foi primariamente concebido para tratamento dos distúrbios respiratórios do sono, pelo pneumologista australiano C. E. Sullivan no início da década de 1980. Atua dentro de uma escala de pressão que vai de 0 a 20 cmH²O. Ao longo dos anos subseqüentes, sua eficácia vem sendo observada no auxílio a resolução de diversos outros problemas respiratórios em adultos e crianças.
     
     
    O CPAP possui um mecanismo intrínseco que lhe permite aspirar ar do meio ambiente, filtrá-lo e enviá-lo ao paciente através de tubo flexível. O ar penetra nas vias aéreas, através de máscara nasal, sob pressão fixa, pré-estabelecida para cada paciente.
     
     
    A pressão eficaz situa-se geralmente na faixa de 5 a 13 cmH²O. O ar sob pressão penetrando nas vias aéreas impede o colapso das paredes musculares faringeanas, evitando a ocorrência das apnéias, hipopnéias e de respiração com esforço aumentado produzindo despertares.
     
     
    O aparelho impede também a vibração de outras estruturas moles da faringe, evitando o ronco. O efeito do CPAP sobre as vias aéreas superiores pode ser representado pelo clássico esquema.

                                         

    A figura A representa a distribuição da pressão negativa que se desenvolve nas vias aéreas no início da inspiração espontânea. Nos distúrbios respiratórios do sono, a resistência anormalmente alta das vias aéreas superiores retarda a passagem do ar através destas vias, retardando a anulação da pressão negativa.
     
     
    Como estabelecer a pressão ideal a ser empregada no cpap?
     
    O paciente com distúrbio respiratório do sono, candidato ao uso de CPAP é submetido a uma segunda polissonografia, acrescentando-se o aparelho ao circuito de registro das mesmas variáveis utilizado para obtenção do diagnóstico.
     
     
    O tempo necessário para o acerto da pressão é variável. Idealmente, a pressão é determinada durante estudo de noite inteira, com o tempo total de sono superior a 180 minutos. Pacientes com quadros graves e sonolência diurna marcante podem ser submetidos ao protocolo chamado “split-night”, no qual a primeira metade da noite é destinada ao diagnóstico, enquanto a titulação da pressão é realizada na segunda metade.
     
     
    O ajuste da pressão busca abolir todos os eventos respiratórios anormais (apnéias, hipopnéias, despertares por esforço respiratório aumentado, limitações ao fluxo aéreo, roncos e dessaturação da hemoglobina).
     
     
    Durante a titulação deve ocorrer registro de sono REM, pois nessa fase predominam os eventos respiratórios obstrutivos, estando o paciente em decúbito dorsal, posição facilitadora dos distúrbios.
     
     
    Os pacientes que manifestam persistência de sintomas como, sono não restaurador e sonolência diurna excessiva, apesar do uso correto do aparelho, devem ser reavaliados com estudo polissonográfico.
     

    Adeptação ao CPAP
     
    A adaptação do paciente ao aparelho de CPAP constitui, na maioria das vezes, sua única possibilidade de tratamento não-invasivo (não-cirúrgico). O uso de CPAP é considerado o tratamento “padrão-ouro” para apnéia do sono por vários aspectos entre eles, o de ser não-invasivo.
     
     
    Em média os usuários utilizam o aparelho por 4,5 a 5 horas/noite. Em cada lado da faixa de adesão ao tratamento estão os usuários regulares e os irregulares sendo que, os primeiros constituem 60% do total e consistem de pacientes que usam o aparelho quase todas as noites por 6 horas ou mais; os demais são usuários irregulares com todo tipo de variação no tempo de uso por semana. Adesão ao CPAP significa usá-lo por 6 horas/noite, 6-7 dias/semana.
     
     
    Os pacientes com distúrbios graves são os que melhor aderem ao tratamento. Neles, o tratamento com CPAP produz verdadeira e benéfica mudança de vida, graças à considerável melhora dos sintomas relacionados a hipersonolência diurna. Isso favorece uma motivação para o uso regular do aparelho, durante todo o período de sono de todos os dias da semana. Infelizmente, essa ótima adesão não ocorre em todos os pacientes graves.
     
     
    A disposição do paciente, para aceitar o aparelho, reduz muito os casos de falha do tratamento e nesse sentido a correta orientação ao paciente quanto às dificuldades e benefícios inerentes ao tratamento é fundamental.
     
     
    Grande parte dos pacientes com apnéias do sono de grau moderado, e pequena parte daqueles com distúrbio leve, desde que sintomáticos, também apresentam boa adesão. Os sintomas mais capazes de promover disposição para aderir ao tratamento são: hipersonolência diurna, ou a presença de doença cardiovascular conscientizando o paciente da necessidade do tratamento.
     
    Atitudes recomendadas para facilitar a adesão
     
    É possível promover ou melhorar a aceitação do CPAP por meio das seguintes providências:

    1) identificando e corrigindo fatores mecânicos removíveis, localizados no nariz ou na faringe;
     
    2) evitando o ressecamento das vias aéreas por meio de umidificação do ar inspirado e garantido o fechamento da boca durante o sono;
     
    3) promovendo o tratamento de infecções dos seios da face;
     
    4) corrigindo falhas de ajuste da máscara ao rosto, de modo a evitar vazamentos de ar nos olhos, reação cutânea traumática, deslocamento da máscara com os movimentos corporais no sono;
     
    5) reavaliando a pressão nos casos de dificuldade de expiração;
     
    6) disponibilizando acesso a consultas especializadas durante as primeiras semanas de tratamento para identificar e corrigir dificuldades de adesão.

    Quais os resultados esperados do tratamento com CPAP?
     
    Levando-se em conta que o papel do CPAP é reverter a oclusão e manter a permeabilidade das vias aéreas no sono, fica fácil perceber a extensão do benefício proporcionado à saúde dos usuários dessa forma de tratamento. O benefício mais imediato ocorre sobre o estado de sonolência diurna. Este é um sintoma comum e debilitante que está presente na maioria dos casos triados para investigação de distúrbio respiratório do sono.
     
     
    Mas o benefício decorrente da supressão das apnéias do sono que se obtém com o CPAP, vai além da restauração da continuidade, da quantidade e da distribuição dos estágios do sono: é garantia de oxigenação normal para os tecidos e órgãos e normalização da produção de catecolaminas.
     
     
    Esses fatores asseguram no mínimo, a parada da progressão de diversos outros mecanismos de ordem neural, humoral, metabólico, trombótico e inflamatório de produção de doenças, incluindo a hipertensão arterial sistêmica que se desenvolve em 30% dos pacientes com síndrome das apnéias obstrutivas do sono.

     
    Fonte: Concurso e Fisioterapia