segunda-feira, 1 de junho de 2015

Cereja contém melatonina natural e pode favorecer o sono


Você é um daqueles que têm dificuldade em adormecer ou deseja dormir mais a cada noite? Pesquisadores da Universidade Estadual da Louisiana descobriram que o suco de cereja pode ajudar a prolongar o sono.
Cientistas reuniram sete idosos com insônia e lhes ofereceram para beber 236 ml de suco de cereja duas vezes por dia, durante duas semanas. Em seguida, intercalaram duas semanas sem suco e, finalmente, experimentaram mais duas semanas com uma bebida placebo.
Os cientistas informaram que, em comparação com o placebo, o suco de cereja melhorou o sono dos idosos em uma média de 84 minutos a cada noite.
Por que isso acontece? O suco de cereja é uma fonte natural de melatonina, um hormônio que contribui para o sono. Ele também contém triptofano, um aminoácido que ajuda a regular o sono. Por isso, pode ser um ótimo aliado para os que têm dificuldade para dormir.
Então, tomar 1 copo de suco de cereja ou comer um bom punhado de cerejas cerca de 45 minutos ou 1 hora antes de dormir pode começar a ajudar a regular o sono perdido e ir atenuando a insônia crônica.
Entretanto, algumas pessoas podem não gostar de cerejas. Para essas, uma dica pode ser o consumo de kiwis: de acordo com um recente estudo de pesquisadores chineses, o kiwi tende a aumentar em 13% o tempo de sono.
Assim, tomar 1 copo de suco natural de kiwi ou comer 2 kiwis cerca de 1 hora antes de dormir, pode ser bastante útil para recuperar o sono.
(Fonte: Epoch Times)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Dormir muito não significa ser saudável

GABRIELA MALTA


Um estudo publicado no periódico "Neurology" apontou que pessoas que relataram dormir mais do que oito horas tiveram aumento de 46% no risco de sofrer AVC, quando comparadas àquelas que relataram dormir de seis a oito horas.

Entre aquelas que relataram dormir menos do que seis horas, o aumento foi de 18% (estatisticamente não significativo, segundo os autores).
Os pesquisadores estudaram 9.692 pessoas entre 42 e 81 anos que não tinham sofrido AVC antes de seu relato.
Editoria de Arte/Folhapress

Os mecanismos da associação entre dormir muito e os riscos à saúde ainda não são totalmente conhecidos, mas os pesquisadores acreditam que a necessidade de um longo período de sono pode ser um sinal precoce de desregulação no cérebro e risco de sofrer AVC no futuro.

Para Yue Leng, uma das autoras do trabalho, uma possibilidade é que essa desregulação esteja ligada a problemas no fluxo sanguíneo.
Estudos experimentais poderão explicar melhor essa relação, ainda desconhecida.
Em um comentário sobre o artigo, também na "Neurology", Camila Hirotsu, pesquisadora do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, faz a ressalva de que muitas pessoas tendem a superestimar seu período de sono –elas não dormem tanto assim.

Elas podem estar levando em conta, por exemplo, o horário em que vão para a cama, em vez do horário em que efetivamente pegam no sono.

Como a pesquisa americana se baseia em relatos, isso seria um ponto fraco dos dados. Além disso, parte dos dorminhocos pode ter apneia obstrutiva do sono, que é um fator de risco para doenças cardiovasculares.

A apneia é caracterizada por pausas respiratórias durante o sono que provocam pequenos despertares, não percebidos pelo paciente.
"A pessoa acorda irritada e sente sonolência durante o dia inteiro", diz Mônica Andersen, professora da Unifesp. "O sono é interrompido, e, como a pessoa fica com sonolência muito grande, dorme em qualquer lugar que encosta. O tempo total de sono é até aumentado", diz Camila.

Um estudo epidemiológico realizado em 2007 na cidade de São Paulo, com 1.042 pessoas que foram avaliadas por questionários e polissonografias, apontou que 33% dessa população tinha apneia obstrutiva do sono.

A apneia é, segundo Geraldo Lorenzi Filho, presidente da Associação Brasileira do Sono, o distúrbio do sono que mais acomete o sistema cardiovascular. Podem acontecer mais de 30 pausas por hora. Essa situação é perigosa porque obriga o coração a fazer mais esforço, e o estado de falta de oxigênio é muito deletério para o cérebro.

Outros estudos associam longos ou curtos períodos de sono com outras doenças, como diabetes e obesidade.

Alterações no sono são prejudiciais porque o sono é fundamental para o organismo. "É um momento de descanso, importante para a reorganização do cérebro", diz Lorenzi.

(Fonte: Folha de S. Paulo)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Qual a posição segura para o bebê dormir?

Berço Bem Estar













O medo de o bebê sofrer morte súbita é grande entre as mães. Para diminuir esse risco, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a criança seja colocada no berço de barriga para cima, tanto para o cochilo durante o dia, quanto para o sono da noite.  Nessa posição, a criança respira melhor e tem menos risco de engasgo. Estudos mostram que colocar o bebê nessa posição pode reduzir em até 70% o risco de morte súbita. 

A neuropediatra Magda Lahorgue Nunes, coordenadora do Grupo de Estudo do Sono na Infância da Sociedade Brasileira de Pediatria e pesquisadora do Instituto do Cérebro, explica que a morte súbita infantil pode ocorrer até o primeiro ano de vida, mas a prevalência é entre bebês entre o 2º e 3º mês e prematuros. 

Em 2009, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Pastoral da Criança fizeram uma campanha chamada "Dormir de Barriga para Cima é Mais Seguro". Recentemente, a aluna de doutorado Rúbia Maestri fez um levantamento coordenado pela neuropediatra Magda Lahorgue Nunes, para saber como os médicos orientavam seus pacientes e qual foi a mudança depois da campanha. 

O questionário foi respondido por 1.654 médicos membros da Sociedade Brasileira de Pediatria. Antes da campanha, 23,1% consideravam a posição de barriga para cima a mais correta para o bebê dormir; 67,5% eram a favor da posição lateral durante o sono, e 9,3% orientavam as mães a colocar seus filhos na posição de barriga para baixo. Após a campanha, houve uma virada:  76,2% passaram a orientar a posição correta (barriga para cima).

"Alguns especialistas ainda resistem em mudar a orientação, apesar de estudos internacionais já terem mostrado que a morte súbita infantil (MSI) caiu em países onde as mães passaram a seguir a nova orientação", diz a neuropediatra. 

A causa da MSI é desconhecida, mas sabe-se que alguns fatores aumentam o risco de morte súbita. São eles:

- bebê dormindo de bruços ou de lado;
- exposição ao fumo durante a gravidez;
- exposição à fumaça de cigarro após o nascimento;
- consumo de álcool e drogas durante a gestação;
- nascimento prematuro ou com baixo peso;
- falta de aleitamento materno;
- uso de colchões ou travesseiros muito moles e fofos;
- presença de brinquedos, travesseiros, rolinhos e outros objetos no berço que podem sufocar o bebê;
- Superaquecimento do bebê: quando a temperatura do bebê é muita alta, o metabolismo fica mais lento e o bebê precisa respirar com mais força, o que nem sempre consegue. Segundo o pediatra do Hospital Albert Einstein, Victor Nudelman, para saber como está a temperatura do bebê, coloque as mãos dentro da roupinha dele e veja se está quente. "Não se mede a temperatura de um bebê pegando nas mãos dele. As mãos podem estar geladas, mas se o corpo estiver quente é sinal de que ele não está com frio.” 

Dicas para colocar o bebê para dormir

- Evite o excesso de roupas e fraldas que possam dificultar os movimentos do bebê e superaquecer seu corpo;
- Deixe os braços do bebê livres, para fora das cobertas para evitar que ele escorregue e fique asfixiado;
- Deixe a cama livre de almofadas, travesseiros, “cheirinhos” (paninhos usados por algumas crianças para dormir), bichos de pelúcia e outros brinquedos que possam dificultar a respiração do bebê;
- Deixe o berço sem protetor; 
- Deixe a  temperatura do quarto confortável para um adulto vestindo roupas leves; 
- Não coloque o bebê para dormir na cama dos pais.
(Fonte: globo.com)

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Apneia do sono pode estar ligada a um declínio de memória em idosos


Pesquisadores apontaram que aqueles que têm o problema tendem a experimentar queda cognitiva cerca de 10 anos antes 

 

As pessoas idosas que têm apneia do sono, comumente marcada por ronco pesado, tendem a apresentar o início de um declínio cognitivo cerca de 10 anos antes do que aqueles sem o problema ou aqueles que usam uma máquina de respiração para tratá-lo, de acordo com um estudo americano.

Entre idosos que desenvolveram transtorno cognitivo leve ou doença de Alzheimer, aqueles com respiração obstruída durante o sono que não foi tratada começaram a passar perda mental com uma idade média de 77 anos.

Os indivíduos sem a apneia do sono que desenvolveram Alzheimer ou outro transtorno cognitivo experimentaram problemas de memória somente a partir dos 90 anos. “Não achamos que o ronco causa demência”, disse o pesquisador do Centro para a Saúde do Cérebro da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU) Ricardo S. Osorio. “Descobrimos que nas pessoas que relataram que tinham apneia do sono, e não foram tratá-la, a idade da perda foi mais cedo.”

Os distúrbios respiratórios do sono são muito comuns entre os idosos, afetando cerca de 53% dos homens e mais de 26% das mulheres, como apontou Osorio e sua equipe na revista “Neurology”.

Os pesquisadores revisaram o histórico médico de quase 2.500 pessoas com idades de 55 a 90 que foram inscritas em um estudo sobre a doença de Alzheimer e reavaliados a cada seis meses. Participantes autorrelataram diagnóstico de apneia do sono ou apneia obstrutiva do sono, e se eles usaram uma máquina para respiração contínua durante a noite. “Na apneia do sono como a entendemos, a maioria das pessoas pensa que só afeta homens que são obesos e roncam na meia idade, mas é muito mais comum na idade avançada”, afirmou o estudioso disse à “Reuters Health”.
Segundo a pesquisa, o problema é pouco reconhecido e muitas vezes subdiagnosticado, e esses resultados podem ajudar a sensibilizar, mas não devem ser alarmantes para a maioria das pessoas.

O estudo não estabelece causa e efeito, e a doença de Alzheimer por si só pode causar problemas de sono, esclareceu Osorio. Mas se problemas de sono levam ao declínio cognitivo, isso pode ser pela privação de oxigênio ou a fragmentação do sono. “Apneias fazem você acordar, e assim você não consegue ter um sono restaurador agradável”, disse Osorio.

O estudo contribui para a crescente evidência de que a apneia obstrutiva do sono não é apenas “uma doença grave e séria associada com morbidade ou mortalidade cardiovascular, mas também com a saúde do cérebro e a cognitiva”, como apontou Timothy I. Morgenthaler, especialista em distúrbios respiratórios do sono na Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota.

De acordo com a Dra. Fernanda Camargo, especialista do Centro de Referência do Sono – Physical Care, mesmo com tanta informação ainda é muito baixa a taxa de diagnóstico de apneia do sono quando comparada à porcentagem de prevalência do distúrbio na população, que é de 40% nos grandes centros como São Paulo. “Nós entendemos que é preciso investir cada vez mais em dar acesso ao estudo do sono, exame do sono ou polissonografia para melhorar a saúde do brasileiro.”, complementa.


(Fonte: globo.com agencias internacionais)

terça-feira, 14 de abril de 2015

Você gostaria de ter mais disposição para realizar as atividades diárias?

A Physical Care dá dicas simples para melhorar o seu dia-a-dia.
#trabalhandoparaoseudescanso


10 dicas para ter mais disposição no dia a dia
Como é o seu dia? Você acorda e se mantém disposto, sem deixar que a correria atrapalhe? Para ter disposição e sucesso diariamente, Wesley Dmitruk, coach e consultor em treinamento e desenvolvimento da Khalanet (www.khalanet.com), listou dicas importantíssimas. Confira:
1) Faça pequenas pausas em sua rotina diária
O ideal seriam pausas de cinco minutos a cada hora. No entanto, isso não é possível para todos. Se você usa computador durante todo o dia, pelo menos lembre-se de levantar-se um pouco, alongar os braços e pernas e relaxar os ombros.
Um cochilo de 15 minutos no meio do dia comprovadamente aumenta sua produtividade mental e disposição física.
2) Sente-se com os pés apoiados no chão e as costas eretas
Tenha cuidado especial com a ergonomia. Utilize cadeiras com altura adequada, cadeiras baixas podem exigir muito dos ombros devido ao teclado e
mouse. Cadeiras altas podem deixar seus pés no ar, então utilize um apoio nesse caso. Pode ser aquela lista telefônica de 2008 que você nem tirou do
plástico.
3) Ao caminhar olhe para a frente na altura da linha do horizonte
Treine sua visão periférica. Você será capaz de evitar pequenos obstáculos como buracos e degraus sem precisar olhar para o chão. Ao olhar para frente
seu corpo automaticamente ficará ereto.
Por outro lado, se você caminha olhando para baixo, aumenta a possibilidade de entrar em seu diálogo interno e, caso esteja com alguma questão a ser
resolvida, provavelmente isso NÃO o ajudará.
4) Está com problemas, precisa encontrar soluções ou planejar algo…
então caminhe
Mente é movimento; se você movimenta seu corpo movimenta também sua mente. Troque a esteira da academia pela caminhada, sem pressa, tranquilo. Você se surpreenderá com as mudanças mentais q ue irá experimentar, lembre-se de olhar para frente.
Caminhe também após o almoço, você gasta mais energia caminhando nesse período, ótimo para quem deseja emagrecer um pouco.
5) Alimente-se adequadamente, ou o melhor possível
Aquela história de “não vou comer agora pois tenho que resolver um problema”, pode ser prejudicial e também afetar seu desempenho mental.
Cada grupo de alimentos tem funções distintas e é possível encontrar listas ricas e complexas na internet. Quando você está bem alimentado seu corpo e mente funcionam com mais eficácia.
6) Durma bem
Dormir bem não significa dormir muito ou pouco, significa sono de qualidade e para conseguir isso, é fundamental aprender a deixar seus problemas fora de sua cama. É recomendável desligar a TV e evitar leituras com conteúdos que sejam estimulantes ou ainda discutir problemas na cama.
Um banho quente antes de se deitar é bom para relaxar, um chazinho (que não seja mate) ou leite com chocolate antes de dormir também é ótimo. Um caldo leve com verdura e uma proteína também pode ser uma ótima pedida no inverno.
Se não consegue dormir bem procure um médico para certificar-se de que não tem distúrbio de sono. Uma vez confirmada a saúde física, se mesmo assim não dorme bem, procure um terapeuta ou pratique algum tipo de arte marcial.
Quando dormimos mal a velocidade de nosso metabolismo diminui e isso pode determinar aumento de peso a longo prazo. Assim, se quer emagrecer, comece dormindo bem.
7) Aprenda a respirar de forma adequada
Lembre-se de parar duas ou três vezes ao dia para respirar fundo. Treine para trazer sua respiração para a altura do umbigo. Respiração na altura do peito
mantém a ansiedade e outros sentimentos negativos como raiva ou medo.
Entretanto, tome cuidado. Evite a hiperventilação (respiração profunda por várias vezes seguidas). Apenas três respirações profundas são suficientes para você se acalmar e também ajuda a dormir melhor.
Para aprender de fato a respirar você pode praticar Yoga, Kung-fu, Tai Chi Chuan, ou até mesmo aulas de canto. Você também pode procurar a ajuda de um fonoaudiólogo ou ainda de um dentista (sim, em alguns casos o uso de aparelhos móveis pode ajudá-lo).
8) Faça as pazes com o tempo
Deu tempo, ótimo, se não deu… não deu… o melhor é ficar vivo para fazer amanhã o que não deu pra fazer hoje. Acredite, você tem limites e é
saudável conhecê-los. Além disso, talvez nem todo dia você esteja super-criativo ou super-dinâmico. Procure organizar sua agenda de forma que
possa aproveitar suas inspirações.
Talvez você não consiga organizá-la de forma perfeita. No entanto, uma pequena mudança que conseguir já é um grande salto de qualidade.
9) Se não dá… então faça outra coisa
OK, choveu e você sabe que São Paulo está com 345 quilômetros de lentidão, vai por o carro na rua para que??? Para passar três horas no trânsito e deixar a cidade com 345 quilômetros + 2,5 metros de lentidão… aproveite para ir ao cinema… fazer um happy hour com os amigos ou invente uma outra coisa qualquer, frequente uma academia por exemplo. O dinheiro que gastaria com gasolina parado no trânsito talvez seja suficiente para pagar a mensalidade da academia ou oingresso do cinema.
10) Cuide de sua vida
Parece brincadeira, mas não é. Uma grande parte de nossa energia é gasta com preocupações relacionadas à vida dos outros: filhos, pais, esposas,
tios, amigos, cônjuges etc.
Cada um é responsável por sua própria vida. Se você conseguir lidar com seus problemas já estará fazendo bastante. Deixe os outros se preocuparem com
suas próprias vidas. Isso não significa que você não irá ajudá-los caso precisem, significa apenas que você deixa para os outros os problemas deles.
Dica bônus: Faça coisas novas
Ok, eu sei que o título é “10 dicas…”. Mesmo assim, não pude resistir, fazer o que?
Aprender novas atividades estimula o cérebro. Isso faz com que novas conexões neurais sejam criadas e, por incrível que pareça, aquele curso de jardinagem que você fez ano passado pode ajudá-lo a encontrar novas soluções em seu trabalho justamente devido a isso.
Além disso, pesquisas utilizando ressonância magnética craniana vêm mostrando algo muito interessante. Embora ainda faltem experiências mais profundas, aparentemente o aprendizado de novos comportamentos também estimula o cérebro a liberar neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar.
(Fonte: redação administradores.com)


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Especialistas falam sobre distúrbios do sono no I Curso Multidisciplinar



A Physical Care em parceria com a Physio Cursos São Paulo reuniu no último sábado (11) especialistas de várias partes do Brasil para discutir os principais distúrbios do sono no I Curso Multidisciplinar.


De acordo com uma das professoras do curso, Dra. Camila Hirotsu, doutora em Psicobiologia em Medicina e Biologia do Sono, na primeira aula foram abordados os processos neurobiológicos que regulam o sono, a privação do sono e seus efeitos. “Hoje nós sabemos que as pessoas, devido a rotina, dormem muito menos do que o organismo necessita, e isso tem desencadeado o aumento dos números de pacientes que apresentam distúrbios do sono e, consequentemente, o aumento de pacientes das chamadas doenças modernas como depressão, bulimia, etc.”, relata. 


A diretora executiva da Physical Care, Fernanda  Camargo, falou sobre a diversidade dos alunos inscritos. “O diferencial desse curso é a maneira como a temática é abordada, isso ficou claro com a variedade de profissionais que participaram deste primeiro módulo, tivemos fisioterapeutas, psiquiatras, engenheiros, farmacêuticos, entre outros, o que mostra a abrangência do curso”.


Dra. Leana Gonçalves Araujo Burgos, mestre em Cronobiologia pela Universidade Federal de São Paulo, tratou de questões relativas à cronobiologia, que é a ciência que estuda as características temporais nos seres vivos, discorrendo sobre o ritmo dos trabalhadores em turno. “Esse grupo representa uma população que passa por uma inversão no processo vigília/sono e isso tem as suas consequências. Nós discutimos como a alteração desse esquema influencia diretamente a saúde dos indivíduos, que podem vir a desenvolver doenças como a fadiga crônica, alterações de comportamento e até doenças obesidade”, observa.

Para a aluna Fatima Cristina, que é fisioterapeuta, participar do curso vai ampliar ainda mais o leque de atuação. “Encontramos por diversas vezes em nossa profissão pacientes pedindo indicação sobre a utilização de CPAP e BIPAP e o curso nos auxilia muito a ter informações especificas sobre essa área para trazermos mais bem-estar e qualidade de vida para essas pessoas”, complementa.

O curso completo é composto de cinco módulos com carga horária total de 50 horas, e acontece na Sede da Physio Cursos SP, localizada na Av. Bernardino de Campos, 294 - conj. 62 - Paraiso - São Paulo. Outras informações para os interessados em participar dos demais módulos no site www.physicalcare.com.br ou pelo telefones (11) 5627-6900 e (11) 98555 - 0658.


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Iniciativa pioneira, curso multidisciplinar do sono reúne especialistas amanhã (11) em SP


A Physical Care em parceria com a Physio Cursos São Paulo promove neste sábado (11) o primeiro módulo do I Curso Avançado do Sono atuação Multiprofissional. 

O curso, como o nome diz, está direcionado a todos os profissionais que atuam na área da Saúde ou em segmentos ligados aos distúrbios do sono. 

De acordo com a diretora executiva da Physical Care, Fernanda Camargo, está é uma iniciativa pioneira no Brasil. “Não temos nada nesses moldes, o curso é voltado para técnicos, médicos, profissionais da saúde, representantes comerciais que atuam nessa área, ou seja, todos que se interessem pelo tema. Um dos diferenciais é que pela abrangência do curso, que é ministrado em vários módulos, os alunos têm a oportunidade de, além das aulas teóricas, participar de atividades práticas através da realização de exames e da análise de resultados”. 

Um dos especialistas que fazem parte do corpo docente do curso, Dra. Flávia Baggio Nerbass, coordenadora do Departamento de Distúrbios Respiratórios do Sono da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR), explica que os distúrbios do sono estão no rol das doenças modernas que mais trazem prejuízos à saúde. “A rotina cada vez mais agitada das pessoas, aliada aos maus hábitos alimentares e a falta de pratica de exercícios provocam um grande desequilíbrio nesse tripé, que é um dos responsáveis por garantir a qualidade de vida. Vemos que a demanda por profissionais e tratamentos nessa área tem crescido significativamente a cada ano, por isso essa é uma grande oportunidade”, ressalta ela. 

Entre as temáticas abordadas estão os distúrbios respiratórios do sono e seus diversos tipos de diagnósticos e tratamentos, cronobiologia, entre outros. O curso completo é composto de 5 módulos com carga horária total de 50 horas, e acontece na Sede da Physio Cursos SP, localizada na Av. Bernardino de Campos, 294 - conj. 62 - Paraiso - São Paulo. Outras informações no site www.physicalcare.com.br ou pelo telefones (11) 5627-6900 e (11) 98555 - 0658. 

CORPO DOCENTE 

Dra. Adelaide Cristina de Figueiredo 

Vendedora técnica responsável por adaptação em consultório na Physical Care Saúde. Doutorado em Medicina do Sono - pela USP - HC/FMUSP - 2010; Técnica em polissonografia - 2004 Especialista em Atividade Motora Adaptada à Grupos Especiais - pela Universida de Marília - UNIMAR - 2001 Fisioterapeuta Graduada pela Universida de Marília, UNIMAR - 1998. 

Dra. Aline Heidemann Graduada em Fisioterapia pela PUC-Campinas, 2008 Especialista em Fisioterapia Respiratoria em UTI pela Unicamp, 2009 Doutoranda em pneumologia-medicina do sono pela Universidade de Sao Paulo Docente do curso de especializacao em Fisioterapia Respiratoria em UTI Adulto - Unicamp 

Dr. Augusto Colen Carrasco Supervisor Comercial na Physical Care Fisioterapeuta do INCOR/HCFMUSP MBA em Gestão em Sáude pela FGV/2012 Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pelo Instituto do Coração - INCOR/HCFMUSP- 2007 Fisioterapeuta Graduado pela Universidade Lusíadas – 2006. 

Dra. Camila Hirotsu Biomédica pela Universidade Federal de São Paulo (2009). Doutora em Psicobiologia na disciplina de Medicina e Biologia do Sono (2013). Especialista em Medicina Farmacêutica pela Universidade Federal de São Paulo (2013). Pós-doutoranda na Universidade Federal de São Paulo. Membro do corpo editorial da revista Sleep Science. 

Dr. Carlos Uchoa Fisioterapeuta responsável por diagnóstico em sono na Physical Care. Especialista em Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca pela Unifesp. Doutorando em Cardiologia do Sono pelo INCOR. Fisioterapeuta Graduado pelo Centro Universitário do Pará (Cesupa). 

Dra. Daniella Caropreso Fonoaudióloga formadapela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) em 1997. Especialista em MotricidadeMiofuncional Orofacial com enfoque em Odontologia e Fala (CEFAC/2001). Aperfeiçoamento emFonoaudiologia, Ortopedia Funcional dos Maxilares e Ortodontia pelo Sindicatodos Odontologistas do Estado de São Paulo (SOESP/2002). Aprimoramento em Disfagia (CEFAC/2008). Membro do Grupo de Dor Orofacialda Faculdade de Odontologia da Universidade Cruzeiro do Sul, sob coordenação doProf. Dr. João Paulo Tanganeli Professora Assitente do Curso deEspecialização de Disfunção Tempomandibular e Dor Orofacial

Dra. Fabíola Piffer Rabello Adaptação Domiciliar na Physical Care São Paulo Especialista em Fisioterapia Respiratória - UNIFESP – 2006 Fisioterapeuta Graduada pelo Centro Universitário São Camilo – 2005. 

Dra. Fabíola Schorr Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas / RS (2005) e Residência Médica em Medicina Interna (2006-2008) e Pneumologia (2008-2010). Título de Especialista em Pneumologia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (2010) e Certificado da Área de Atuação em Medicina do Sono pela AMB (2013). Atualmente, é pós-graduanda do Laboratório do Sono / InCor - Universidade de São Paulo. 

Dra. Flávia Baggio Nerbass Fisioterapeuta Especialista em Distúrbios Respiratórios do Sono – Physical Care - Unidade Belo Horizonte Coordenadora do Departamento de Distúrbios Respiratórios do Sono da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR). Doutoranda em Ciências pelo Laboratório do Sono – Divisão de Pneumologia da Universidade de São Paulo (USP) – 2011-2015 Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HCFMUSP) 2004 Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) 2003 Graduada Fisioterapeuta pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) 2002 

Dr. Franco Martins Médico Pneumologista pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Residencia em Medicina do Sono na Universidade de São Paulo (USP). Atua também com hipoventilação e titulação de ventilação não invasiva. Especialista em sono pelo MEC, Exerce atividade em unidade de terapia intensiva e enfermaria de medicina interna, tendo como principal vínculo acadêmico a preceptoria em medicina do sono no Instituto do Coração (InCor). 

Dra. Isabele Trigueiro Graduada em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa (2007). Participação no Programa de Iniciação Cientifica (2005-2007) como bolsista do CNPq. Atuou como monitora das disciplinas de Escultura Dental (2005-2006) e Prótese Parcial Fixa (2007). Participou também do Programa de Extensão Universitária na área de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (2007), no Hospital Universitário Lauro Wanderley, UFPB. É Mestre pelo programa de pós-graduação em Ciências Odontológicas, área de concentração em Prótese Dentária da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP). Participa dos programas de Envelhecer Sorrindo e Centro de Excelência em Prótese em Implante (CEPI), ambos do Departamento de Prótese. Atua também como assistente na Disciplina de Prótese Parcial Removível.

Dra. Leana Gonçalves Araujo Burgos Doutoranda em Saúde do Trabalhador pelaFaculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo – USP; Mestrado em Cronobiologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2008), Especialistaem Fisioterapia Traumatológica e em Medicina Chinesa - Acupuntura. Graduada em Fisioterapia desde 2002. Atualmente ministra as disciplinas para os cursosde pós-graduação Lato Sensu: 1-Fisiologia humana aplicada ao trabalho; 2-Doenças ocupacionais; 3- Metodologia da Pesquisa Científica; 4- Atividade Físicana Gestação. Realiza produção científica nas seguintes áreas: ritmosbiológicos, ergonomia, trabalho em turnos, força e fadiga muscular,eletromiografia e dinamometria isocinética, sistema imunológico e processo inflamatório 

Dr. Luciano Drager Professor-Doutor do Departamento de Clínica Médica da FMUSP. Doutor em Ciências pela FMUSP (2007). Pós-Doutorado pela Johns Hopkins University, USA (2009-2011). Orientador permanente da Pós-graduação da Cardiologia e da Nefrologia da FMUSP. Médico Assistente da Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (InCor), HCFMUSP. Desenvolve desde 2003 pesquisas na área das consequências cardiovasculares dos distúrbios do sono. Recebeu diversos prêmios entre eles o prêmio de Jovem Investigador pela American Thoracic Society (James B Skatrud New Investigator Award, 2011) e o InterAcademy Medical Panel Young Physician Leader (2012). É Membro do Corpo Editorial dos Periódicos Científicos CHEST e Current Hypertension Reports. Possui cerca de 91 artigos publicados em revistas indexadas que receberam mais de 1600 citações (índice H de 21). 

Dr. Rogério Santos Silva Biólogo, doutorado em Ciências pela FMUSP, pós-doutorado pela disciplina de Medicina e Biologia do Sono do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP, diretor do Núcleo Interdisciplinar da Ciência do Sono - NICS. 

Dra. Rosa Hasan Neurologista, médica assistente do laboratório de sono do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP Coordenadora do ambulatório de sono do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP Médica coordenadora do serviço de medicina do sono da Faculdade de Medicina do ABC 

Dra. Thaís Bittencourt de Oliveira Pires Graduada em Medicina pelaFaculdade de Medicina de Valença no Estado Rio de Janeiro Especialista em Clínica médicapelo Hospital Municipal Carmino Caricchio São Paulo Especialista em Pneumologia pelaFaculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Especialista e Preceptora deMedicina do Sono pelo Laboratório do Sono - Divisão de Pnaumologia da FMUSP 

Dra Vanessa Ferracini Supervisora assistencial na Physical Care, São Paulo: Unidades Jardins e Itaim Bibi. Especilaista em RPG e Quiropraxia. Graduada em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo (2000) 

Dra. Vanessa Ieto Fonoaudióloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002), Mestrado em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005), Especialização em Motricidade Orofacial pelo CEFAC (2009) Doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP (2014). Atualmente realiza atendimento clínico em consultório particular e é fonoaudióloga do Núcleo Interdisciplinar das Ciências do Sono (NICS) e da Clínica de Desenvolvimento Especilizada (CDE), atuando principalmente em motricidade orofacial, apneia obstrutiva do sono e ronco. Presidente do Comitê de Fonoaudiologia da Associação Brasileira do Sono (ABS). 

Dra. Vivien Shmeling Piccin Fisioterapeuta e Psicóloga com especialização em Fisioterapia Respiratória pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Doutora em ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Departamento de Patologia/Laboratório de Defesa Pulmonar; Pós-doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – Departamento de Cardiopneumologia/Laboratório do Sono do Instituto do Coração – InCor. É membro do comitê do sono da ASSOBRAFIR, trabalha como pesquisadora colaboradora do Laboratório do Sono do InCor - HC/FMUSP e é coordenadora da área de fisioterapia nos distúrbios respiratórios do sono da BrevLar Serviços de Saúde.